quinta-feira, 25 de agosto de 2011

CUBISMO - ARQUITETURA, ESCULTURA E LITERATURA


O cubismo rompeu com várias características da arquitetura renascentista, com a continuidade espacial, com a aproximação do interior e exterior e com a associação espaço-tempo. Inovou e radicalizou uma forma de expressão arquitetônica. A influência cubista contribuiu imensamente para a evolução da arquitetura mundial.

 Um dos maiores arquitetos foi Corbusier.


Pavillon Suisse, construção de Le Coubusier de 1932, em Paris








Unité d'Habitation, construção de Le Corbusier de 1952, em Marseille, França
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A escultura cubista foi muito influenciada pela arte africana. Seus escultores apresentaram ricas representações plásticas em três dimensões. O desenvolvimento da escultura se limitou a conseguir efeitos parecidos à colagem, mas depois utilizaram restos de materiais e, como a obra não é realizada em um bloco homogêneo de pedra ou mármore, o resultado apresenta espaços vazios, surgindo então o que se denominou ausência de massas. Destacam-se entre os escultores Naum Gabo, com suas esculturas geométricas e o pintor Pablo Picasso, que também se dedicou à escultura.

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Na literatura o Cubismo nasceu com o manifesto-síntese assinado pelo francês Guillaume Apollinaire (1880-1918), publicado em 1913, influenciando toda a poesia cubista contemporânea. Seus versos, em linhas curvas, torna-o precursor do concretismo.
A literatura cubista valorizava a proposta da vanguarda europeia: aproximar ao máximo as várias manifestações artísticas como a pintura, a música, a literatura e a escultura. Daí, a preocupação dos poetas cubistas com a construção do texto. Os versos eram compostos em linhas curvas, os espaços brancos entre as palavras eram usados de tal maneira a criar (com formas geométricas, tipo poema figurado) imagens. Preocupavam-se, também, com a impressão tipográfica.
Apollinaire defendia a liberdade das palavras e a invenção de palavras, O resultado são palavras soltas, escritas tanto na vertical, como na horizontal, sem a continuidade tradicional. Propunha a destruição das sintaxes já condenadas pelo uso criando um texto de substantivos desprendidos, em desordem, jogados de forma anárquica no texto. Incentivava o menosprezo por verbos, adjetivo e pontuação. Pregava a utilização dos versos livres, ou seja, sem a necessidade da estrofe, da rima e da harmonia. Assim, como na pintura, as colagens passaram a ser incorporadas pelos textos poéticos.


 A Calligram por Guillaume Apollinaire. (1918)     





                                                           A Calligram por Guillaume Apollinaire. (1918)     









Referências Bibliográficas:


http://www.edukbr.com.br/artemanhas/idade_contemporanea_cubismo_arquitetura.asp

http://www.recantodasletras.com.br/teorialiteraria/2455511
http://domadordesonhos.wordpress.com/calligrammes-de-g-apollinaire/

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